Escola Bíblica Dominical . 10h  |  Culto da Família . 18h30

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Jesus e o natal: por que Ele é o sentido desse dia?

O Natal é uma das épocas mais esperadas do ano, marcada por alegria, brilhos, presentes e reuniões familiares. No entanto, em meio às festividades, o brilho do verdadeiro sentido do Natal pode ser ofuscado pela correria dos preparativos. O que realmente estamos celebrando? Entender o elo entre Jesus e o natal é essencial para vivermos essa data com o coração voltado para o que é essencial: o presente de Deus ao mundo. Continue lendo e conheça 3 razões que justificam por que Jesus é o verdadeiro sentido do Natal.

1. O natal é o nascimento profetizado de Jesus

Desde o Antigo Testamento, a vinda de um Salvador foi anunciada como uma promessa de esperança para o povo do Senhor.

O profeta Isaías declarou muito antes do nascimento de Jesus:

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto” (Is 9:6-7).

Esta profecia não apenas prenuncia o nascimento de Jesus, mas destaca o papel especial que Ele ocuparia como Messias: Ele viria para estabelecer o seu Reino e reconciliar o povo escolhido com Deus. O Natal celebra o cumprimento da profecia de Isaías: Jesus nasceu! No evangelho de Lucas, lemos o que anjo disse aos pastores:

“Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.

E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura.” (Lc 2:8-12)

O anúncio dos anjos enfatiza algo muito importante: o menino que havia nascido era, realmente, o Salvador, o enviado por Deus para perdoar e redimir aqueles que nEle cressem por intermédio do Espírito Santo.

Por essa razão, podemos relacionar Jesus e o natal: o nascimento dEle não foi apenas um evento que dividiu a história da humanidade, pelo contrário, foi o ápice do plano redentor de Deus para nos reconciliar com Ele.

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2. O natal é Deus conosco em Jesus

Uma das verdades mais lindas e profundas do Natal é o nome “Emanuel”, que quer dizer “Deus conosco”. O evangelista Mateus cita a profecia de Isaias e traz ao nosso conhecimento esse belo significado:

“Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco).” (Mt 1:22-23). 

O Natal é o nascimento de Jesus e, por isso, este é um lembrete para nós que assim cremos: Deus escolheu estar perto de nós, não apenas em espírito, mas também fisicamente. Jesus encarnou-se, Ele veio ao mundo para ser o Deus conosco, compartilhando da nossa humanidade, perdoando nossos pecados e dando-nos a vida eterna.

O apóstolo João resume bem essa mensagem: 

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (‭‭João‬ ‭3‬:‭16‬)

O maior presente que alguém pode receber no Natal é a salvação em Cristo Jesus, que é a manifestação da graça, misericórdia e amor de Deus.

jesus e o natal

3. O Natal nos chama a adorar a Deus

Somente por causa de Jesus, o natal é um tempo de alegria, celebração e adoração. Assim como os pastores e os magos, somos chamados a adorar ao nosso Redentor. Quanto mais refletimos sobre a relação entre Jesus e o natal, mais reconhecemos a sua bondade e grandeza para conosco e mais o adoraremos.

E este é um motivo de grande satisfação: apesar da sua majestade e de ser digno de toda a adoração, Ele brilhou Sua luz nas trevas dos nossos pecados, transformou nossas vidas e nos deu a certeza da redenção.

Jesus e o natal: só Ele é o verdadeiro sentido

O natal é muito mais do que uma data no calendário, é um convite para adorarmos a Deus pelas promessas realizadas em Cristo Jesus. Jesus é o maior presente que Deus nos deu.

Por meio de Cristo, Deus redime a nossa alma, perdoa os nossos pecados e nos dá a esperança da vida eterna em Sua presença. Que, a cada Natal que Deus nos conceder o privilégio de viver, possamos relembrar da sua fidelidade, adorar ao Emanuel e viver à luz do Salvador que nasceu para nos salvar!

Quer saber mais sobre o Natal? Acesse o nosso Portal de Conteúdo “Jesus: o presente supremo de Deus” e tenha acesso a outros conteúdos para edificar a sua vida espiritual.

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Profecias sobre o nascimento de Jesus

As profecias sobre o nascimento de Jesus são um dos temas mais fascinantes da Bíblia, pois revelam o amor, fidelidade e bondade de Deus para com o seu povo. 

Muito antes de Cristo nascer, as Escrituras mostram promessas feitas aos patriarcas e profecias que descreveram detalhes sobre a chegada do Messias. Neste artigo, vamos abordar quais são essas profecias sobre o nascimento de Jesus e como elas se cumprem no propósito eterno de Deus.

A primeira promessa do Salvador: Gênesis 3:14-15

“Então, o Senhor Deus disse à serpente (…) Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. (Gn 3:14-15)

Logo após a queda de Adão e Eva no Éden, temos a primeira profecia sobre o nascimento de Jesus. Deus promete que o Salvador nasceria de uma mulher e que esmagaria a cabeça da serpente, indicando a vitória final sobre o pecado. Tudo foi realizado por Jesus em seu nascimento, morte e ressurreição.

Aliança com Abraão: Gênesis 12:3; Gênesis 17:19; Números 24:17

Deus prometeu a Abraão que todas as nações da Terra seriam abençoadas por meio de sua descendência. Essa promessa também é conhecida como a “aliança abraâmica” e é vista como uma referência ao Messias, que viria da linhagem de Abraão e abençoaria todas as famílias. 

“Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gn 12:3)

Anos depois, essa promessa foi feita novamente a Isaque (Gênesis 17:19) e a Jacó (Números 24:17), reafirmando que o Messias seria descendente desses homens.

“Deus lhe respondeu: De fato, Sara, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque; estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência.” (Gn 17:19)

“Então, proferiu a sua palavra e disse: Palavra de Balaão, filho de Beor, palavra do homem de olhos abertos, palavra daquele que ouve os ditos de Deus e sabe a ciência do Altíssimo; daquele que tem a visão do Todo-Poderoso e prostra-se, porém de olhos abertos: Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete.” (Nm 24:17)

Quando lemos a genealogia de Jesus, no livro de Mateus, vemos que Jesus é descendente direto de Abraão, Isaque e Jacó, cumprindo a promessa feita aos patriarcas.

“Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. Abraão gerou a Isaque; Isaque, a Jacó (…)” (Mt 1:1-2)

O leão da tribo de Judá: Gênesis 49:10

Ainda no livro de Gênesis, Jacó, em seu leito de morte, abençoa seus filhos e profetiza sobre Judá: 

“O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos. Ele amarrará o seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta, à videira mais excelente; lavará as suas vestes no vinho e a sua capa, em sangue de uvas. Os seus olhos serão cintilantes de vinho, e os dentes, brancos de leite.” (Gn 49:10)

Essa passagem é interpretada como a promessa de que o Salvador viria da tribo de Judá e que ele seria um governante eterno.

No Novo Testamento, na genealogia do livro de Mateus, vemos que Jesus era da linhagem da tribo de Judá. Em Apocalipse, Ele é reconhecido como “o Leão da tribo de Judá” (Apocalipse 5:5), confirmando a realização dessa promessa.

“Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. Abraão gerou a Isaque; Isaque, a Jacó; Jacó, a Judá e a seus irmãos (…)” (Mt 1:1-2)

“Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos.” (Ap 5:5)

A virgem dará à luz: Isaías 7:14

Uma das profecias sobre o nascimento de Jesus é a de Isaías: 

“Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel.” (Is  7:14)

Essa profecia sobre o nascimento de Jesus revela um milagre a ser realizado, pois o Messias nasceria de uma virgem. Nos evangelhos, vemos que a concepção de Jesus é obra do Espírito Santo na virgem Maria, cumprindo a profecia de Isaías.

“No sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado, da parte de Deus, para uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com certo homem da casa de Davi, cujo nome era José; a virgem chamava-se Maria. (…) Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Então, disse Maria ao anjo: Como será isto, pois não tenho relação com homem algum? Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.” (Lc 1:26-27,31,34-35)

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Das trevas à luz: Isaías 9:1-2

Isaías também profetizou que o Redentor traria luz às regiões de Zebulom e Naftali, territórios distantes do centro de Israel. 

“Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade. Deus, nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios. O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz.” (Is 9:1-2)

Essa profecia se cumpre no Novo Testamento com o início do ministério de Jesus, que ocorreu na Galileia, alcançando tanto judeus quanto gentios, e trazendo ao mundo.

“Ouvindo, porém, Jesus que João fora preso, retirou-se para a Galileia; deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum, situada à beira-mar, nos confins de Zebulom e Naftali; para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías (…).” (Is 4:12-14)

Um menino nos nasceu: Isaías 9:6-7

O profeta Isaías ainda profetizou sobre a missão de Jesus. Em Isaías 9:6-7, está escrito: 

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto.” (Is 9:6-7)

Jesus estabeleceu seu Reino e trouxe a paz entre Deus e os homens por meio de sua morte e ressurreição.

O Filho de Davi: Jeremias 23:5-6

Deus prometeu a Davi que seu trono seria eterno e que um de seus descendentes reinaria para sempre.

“Quando teus dias se cumprirem e descansares com teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino.” (II Sm 12-13)

O profeta Jeremias reiterou essa promessa quando anunciou ao povo de Israel: 

“Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o seu nome, com que será chamado: Senhor, Justiça Nossa.” (Jr 23:5-6)

Como vemos na genealogia de Jesus escrita no livro de Mateus, Jesus era descendente da casa de Davi.

“Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi (…) Jessé gerou ao rei Davi (…).” (Mt 1:1,6)

A fuga para o Egito: Oséias 11:1

Outra profecia sobre o nascimento de Jesus está em Oséias:

“Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho.” (Os 11:1)

Após o nascimento de Jesus, José foi avisado em um sonho para fugir para o Egito com Maria e Jesus, pois Herodes planejava matar o menino. No Egito, permaneceram até a morte de Herodes.

No evangelho de Mateus, vemos que “filho” chamado por Deus na profecia de Oséias é, de fato, Jesus Cristo.

“Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar. Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito; e lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu Filho.” (Mt 2:13-15)

O local exato do nascimento de Jesus: Miquéias 5:2

No livro do profeta Miquéias, lemos: 

E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Mq 5:2)

Essa profecia indica a cidade onde Jesus nasceria: Belém. O evangelho de Mateus revela que Jesus nasceu em Belém, assim como foi anunciado pelo profeta Miquéias.

“Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém.” (Mt 2:1)

Profecias sobre o nascimento de Jesus revelam a soberania de Deus ao longo da história

As profecias sobre o nascimento de Jesus nos revelam a soberania de Deus em salvar o seu povo. Desde os escritos dos profetas até o nascimento de Cristo, vemos que cada profecia cumprida aponta para a fidelidade de Deus ao longo da história.

Jesus é o elo que une toda a Escritura, Ele revela o caráter imutável de Deus e seu amor ao restaurar aqueles que nEle creem por intermédio do Espírito Santo.

Somos chamados a reconhecer e viver essa redenção prometida, colocando nossa esperança no Salvador anunciado desde o início do mundo.

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